Há uma energia apaziguadora no olhar de quem sabe
Saber é um vácuo de silêncio do qual não se precisa muitas palavras
Na verdade, não necessita de nenhuma palavra
Palavra é necessidade e busca
O silêncio é conquista, o que somos
O corpo está vivo, alerta e atuante
Antes de concebermos bem a ideia de que,
ele já a captou e digeriu.
Temos, aliás, somos seres já prontos
Em constantes descobertas
Em constantes descobrimentos de nós mesmos
O nosso vale penetra pelos espaços-tempos
Deslizamos no universo circundante
Escolhemos e descartamos
Pelas ideias e pelos movimentos
Na conexão do entre céu e terra,
geramos a existência.
Filhos do tempo,
filhos do misterioso Tempo.
Ali na frente não se sabe,
A utopia nos faz mover, nos faz caminhar…
o que passou nos fez.
Nós seguimos tecidos,
Remendados, marcados e humanos.