Não mexe comigo, que eu não ando só

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Cada dia que passa me sinto mais só.
Não importa!
Não sei se isso é triste ou melancólico.
Esta constatação me persegue,
e está sempre a espreita.
Vira e mexe, normalmente, quando se abre aquele vácuo do indefinido, zap, ela me arrebata.

Esta imagem me é muito certa.
E normalmente me ocorre nesses momentos de solidão…
Talvez seja isso mesmo.
Um olhar solitário para a imensidão
e um lugar vago, aqui ao lado, para quem quiser vir se arriscar a olhar junto comigo.

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